Sem a recuperação da morte de Marcão, ex-baixista da banda baiana Peacemaker, recebemos a triste notícia de mais um integrante da mesma banda, que se foi de forma tão violenta
por Sandra de Cássia
No dia 12 de abril do ano corrente, Marcos Nogueira da Silva (conhecido como Marcão), 38 anos, faleceu nos Estados Unidos. Morava ilegalmente naquele país e tinha sérios problemas de saúde ignorados pela polícia de imigração, o que resultou na sua morte. Veja mais em: http://www.clicapiaui.com/policia/3564/brasileiro-marcos-nogueira-morre-apos-ser-preso-nos-eua.html.
Nem bem nos recuperamos desse tremendo baque e somos surpreendidos por mais uma fatalidade. Quem pôde ver os noticiários locais do mês passado não deve ter passado batido sobre a notícia do assassinato do juiz Carlos Alessandro Pitágoras Ribeiro, perto do Centro Empresarial Iguatemi. Ele fora atingido por dois tiros disparados pelo policial militar Daniel Soares. O magistrado assassinado foi companheiro do baixista Marcão na banda baiana Peacemaker e, coincidentemente, aos 38 anos, o guitarrista se foi - veja também: www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-2/artigo/familia-de-juiz-morto-por-policial-contesta-policia/
A Associação Cultural Clube do Rock da Bahia (ACCRBA) já preparava material - principalmente de arquivo - para homenagear Marcão, o que serviria de informação a muitos amigos do músico que ainda podem não saber de seu falecimento, bem como solicitar das autoridades mais atenção para que a justiça seja feita. Porém, fomos surpreendidos com a trágica notícia.
A banda Peacemaker (Pacificador, em português) teve fim um pouco antes da formatura de Alessandro e desde então sua presença em shows de rock foram escassas. Com a banda, ambos participaram de algumas edições do Festival Palco do Rock e diversos outros eventos da ACCRBA. Sempre foram ativos participantes de reuniões do Clube do Rock, e Alessandro prestou assessoria jurídica à associação enquanto ainda era estudante, sempre determinado e confiante no futuro como advogado.

Marcão e Alessandro - Foto do Acervo da ACCRBA
Com a ACCRBA, Marcos e Alessandro também deixaram suas vidas musicais marcadas na coletânea Bahia Rock Collection, gravada pela WR e ACCRBA e lançada em 1997 com a faixa “Without a Face” (escute neste link: http://www.4shared.com/audio/ZgG1Co9H/Peacemaker_-_Without_a_Face.html)
Relatar esses fatos traz a emoção à tona. Impossível controlar. São dois amigos que viveram grande parte de suas vidas conosco e agora somos surpreendidos pelas suas faltas.
Aos companheiros músicos desse tempo que não volta mais; aos companheiros e novos amigos feitos recentemente; com todo respeito, quero deixar registrado, em nome da ACCRBA de hoje e de ontem, a nossa indignação perante os fatos e a nossa sede de justiça para que a verdade prevaleça sobre quaisquer circunstâncias e que a sensação de impotência diante dos atos violentos possa ser findada.
Nossos sentimentos às famílias desses amigos.
Nem bem nos recuperamos desse tremendo baque e somos surpreendidos por mais uma fatalidade. Quem pôde ver os noticiários locais do mês passado não deve ter passado batido sobre a notícia do assassinato do juiz Carlos Alessandro Pitágoras Ribeiro, perto do Centro Empresarial Iguatemi. Ele fora atingido por dois tiros disparados pelo policial militar Daniel Soares. O magistrado assassinado foi companheiro do baixista Marcão na banda baiana Peacemaker e, coincidentemente, aos 38 anos, o guitarrista se foi - veja também: www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-2/artigo/familia-de-juiz-morto-por-policial-contesta-policia/
A Associação Cultural Clube do Rock da Bahia (ACCRBA) já preparava material - principalmente de arquivo - para homenagear Marcão, o que serviria de informação a muitos amigos do músico que ainda podem não saber de seu falecimento, bem como solicitar das autoridades mais atenção para que a justiça seja feita. Porém, fomos surpreendidos com a trágica notícia.
A banda Peacemaker (Pacificador, em português) teve fim um pouco antes da formatura de Alessandro e desde então sua presença em shows de rock foram escassas. Com a banda, ambos participaram de algumas edições do Festival Palco do Rock e diversos outros eventos da ACCRBA. Sempre foram ativos participantes de reuniões do Clube do Rock, e Alessandro prestou assessoria jurídica à associação enquanto ainda era estudante, sempre determinado e confiante no futuro como advogado.

Marcão e Alessandro - Foto do Acervo da ACCRBA
Com a ACCRBA, Marcos e Alessandro também deixaram suas vidas musicais marcadas na coletânea Bahia Rock Collection, gravada pela WR e ACCRBA e lançada em 1997 com a faixa “Without a Face” (escute neste link: http://www.4shared.com/audio/ZgG1Co9H/Peacemaker_-_Without_a_Face.html)
Relatar esses fatos traz a emoção à tona. Impossível controlar. São dois amigos que viveram grande parte de suas vidas conosco e agora somos surpreendidos pelas suas faltas.
Aos companheiros músicos desse tempo que não volta mais; aos companheiros e novos amigos feitos recentemente; com todo respeito, quero deixar registrado, em nome da ACCRBA de hoje e de ontem, a nossa indignação perante os fatos e a nossa sede de justiça para que a verdade prevaleça sobre quaisquer circunstâncias e que a sensação de impotência diante dos atos violentos possa ser findada.
Nossos sentimentos às famílias desses amigos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário