Emiliano José lança livro sobre Victor Meyer, um revolucionário baiano
A ACCRBA apóia o lançamento do livro e participa ativamente da produção da cerimônia, que também contou com show instrumental de Thildo Gama, desta vez no saxofone, e a presença de pessoas importantes como o Secretário de Cultura do Estado, Márcio Meirelles.
da ACC
RBA
Autor de livros sobre Lamarca, Marighella e padre Renzo - o religioso que se solidarizava com os presos políticos da ditadura militar - o escritor e jornalista Emiliano José acaba de anunciar mais uma obra.
Trata-se do terceiro volume de "Galeria F, Lembranças do Mar Cinzento", com o resgate da memória de "Victor Meyer, um revolucionário", pela editora Caros Amigos Editora. Com prefácio do ex-secretário Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, a obra traça o perfil de Victor Meyer, um revolucionário baiano que militava na organização clandestina Política Operária – Polop, uma corrente de esquerda que denunciava o stalinismo hegemônico nas esquerdas brasileiras.
O lançamento de "Victor Meyer, um revolucionário" foi realizado no dia 21 de no
vembro, no espaço do Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador, localizado no subsolo da prefeitura municipal. Thildo Gama, primeiro guitarrista de Raul Seixas e multiinstrumentista, embalou os convidados ao som de seu saxofone e a ACCRBA esteve lá para colaborar e conferir o resultado de um trabalho árduo.
Victor Meyer faleceu precocemente, aos 52 anos, perdeu muitos amigos assassinados, mas, sobreviveu e tornou-se um acadêmico da Universidade Católica de Salvador e da UFBA. Como afirma Nilmário Miranda, também ele um ex-integrante da Polop, "foi um intelectual qu
e nunca se prosternou ao deus dinheiro". Em anexo, o livro se enriquece com o texto "Fragmentos de memória da Polop na Bahia", da autoria do engenheiro Orlando Miranda.
Emiliano José afirma que ao ler alguns escritos de Victor Meyer "foi tomado pelo encanto, deslumbramento diante deles. Pela acuidade científica e pelo modo particular, sereno e terno de abordar alguns temas. Victor sabia tratar daqueles tempos de terror e de sombras com especial talento e sensibilidade".
Figuras da Polop - As memórias dos ex-integrantes da Polop revelam figuras conhecidas na Bahia como os irmãos Gustavo Falcon e Peri Falcon, os sindicalistas Olívia Braga e Ivan Braga, João Henrique Coutinho, Orlando Miranda e Tânia Miranda entre outros. Também revelam as origens políticas de figuras nacionalmente conhecidas como Dilma Roussef, Marco Aurélio Garcia, Raul Pont, assim como de intelectuais influentes como Eder Sader, Emir Sader, Juarez Guimarães, Antônio Risério, Jorge Nóvoa, Moniz Bandeira, para citar algumas.
O livro de Emiliano redescobre a Polop, suas dissidências que optaram pela luta armada, até o embarque no Partido dos Trabalhadores (PT). Também revela as contribuições de Meyer à imprensa. Na Gazeta Mercantil desenvolveu críticas à reforma da Previdência, teorizou sobre o domínio do ca
pital fictício, revelou a subordinação do Estado à lógica rentista e a redução dos mecanismos de autodefesa dos estados capitalistas. Na revista da Universidade Estadual de Feira de Santana, em 1997, discute a internacionalização dos bancos brasileiros. Segundo Emiliano, Meyer deixou um grande legado teórico.

Para Sandra de Cássia, presidente da Associação Cultural Clube do Rock da Bahia (ACCRBA), “é um momento para se desmistificar o rock como puro influente na música, pois as revoluções muito interessam àqueles que tentam revolucionar a cultura brasileira, incluindo a sua filosofia de vida no cotidiano de seu país e transformando o espectro social de forma inteligente.” Ela ainda ressalta que “a ACCRBA não se restringe à música rock e sempre apoiará eventos deste porte, principalmente quando se tratar de pessoas tão influentes para o pensamento e ações que podemos tomar daqui pra frente.”
Colaborou na matéria: Assessoria de Imprensa de Emiliano José
Acompanhe a trajetória: http://www.emilianojose.com.br/
Legendas das fotos: 1. Emiliano José; 2. Cerimônia de lançamento do livro de Emiliano José atrai admiradores e ilustres; 3. Cartaz do lançamento do livro; 4. Thildo Gama faz participação instrumental; 4. Gabriel Amorim (à esquerda), Emiliano José e Sandra de Cássia.
Fotos por Gabriel Amorim e Sandra de Cássia, exceto foto 1, retirada daqui.
da ACC

Autor de livros sobre Lamarca, Marighella e padre Renzo - o religioso que se solidarizava com os presos políticos da ditadura militar - o escritor e jornalista Emiliano José acaba de anunciar mais uma obra.
Trata-se do terceiro volume de "Galeria F, Lembranças do Mar Cinzento", com o resgate da memória de "Victor Meyer, um revolucionário", pela editora Caros Amigos Editora. Com prefácio do ex-secretário Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, a obra traça o perfil de Victor Meyer, um revolucionário baiano que militava na organização clandestina Política Operária – Polop, uma corrente de esquerda que denunciava o stalinismo hegemônico nas esquerdas brasileiras.
O lançamento de "Victor Meyer, um revolucionário" foi realizado no dia 21 de no
Victor Meyer faleceu precocemente, aos 52 anos, perdeu muitos amigos assassinados, mas, sobreviveu e tornou-se um acadêmico da Universidade Católica de Salvador e da UFBA. Como afirma Nilmário Miranda, também ele um ex-integrante da Polop, "foi um intelectual qu

Emiliano José afirma que ao ler alguns escritos de Victor Meyer "foi tomado pelo encanto, deslumbramento diante deles. Pela acuidade científica e pelo modo particular, sereno e terno de abordar alguns temas. Victor sabia tratar daqueles tempos de terror e de sombras com especial talento e sensibilidade".
Figuras da Polop - As memórias dos ex-integrantes da Polop revelam figuras conhecidas na Bahia como os irmãos Gustavo Falcon e Peri Falcon, os sindicalistas Olívia Braga e Ivan Braga, João Henrique Coutinho, Orlando Miranda e Tânia Miranda entre outros. Também revelam as origens políticas de figuras nacionalmente conhecidas como Dilma Roussef, Marco Aurélio Garcia, Raul Pont, assim como de intelectuais influentes como Eder Sader, Emir Sader, Juarez Guimarães, Antônio Risério, Jorge Nóvoa, Moniz Bandeira, para citar algumas.
O livro de Emiliano redescobre a Polop, suas dissidências que optaram pela luta armada, até o embarque no Partido dos Trabalhadores (PT). Também revela as contribuições de Meyer à imprensa. Na Gazeta Mercantil desenvolveu críticas à reforma da Previdência, teorizou sobre o domínio do ca
Para Sandra de Cássia, presidente da Associação Cultural Clube do Rock da Bahia (ACCRBA), “é um momento para se desmistificar o rock como puro influente na música, pois as revoluções muito interessam àqueles que tentam revolucionar a cultura brasileira, incluindo a sua filosofia de vida no cotidiano de seu país e transformando o espectro social de forma inteligente.” Ela ainda ressalta que “a ACCRBA não se restringe à música rock e sempre apoiará eventos deste porte, principalmente quando se tratar de pessoas tão influentes para o pensamento e ações que podemos tomar daqui pra frente.”
Colaborou na matéria: Assessoria de Imprensa de Emiliano José
Acompanhe a trajetória: http://www.emilianojose.com.br/
Legendas das fotos: 1. Emiliano José; 2. Cerimônia de lançamento do livro de Emiliano José atrai admiradores e ilustres; 3. Cartaz do lançamento do livro; 4. Thildo Gama faz participação instrumental; 4. Gabriel Amorim (à esquerda), Emiliano José e Sandra de Cássia.
Fotos por Gabriel Amorim e Sandra de Cássia, exceto foto 1, retirada daqui.
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